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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Marc Levy - E Se Fosse Verdade



"Arthur é um arquiteto de sucesso em São Francisco. Um dia, exausto mas satisfeito, ele volta para seu recém-alugado apartamento depois de mais um dia de trabalho. Com caixas de papelão espalhadas pela sala lembrando-lhe duas obrigações, ele tira o terno e começa a desfazer os pacotes, dando início à arrumação do seu novo lar. Tarde da noite, terminado o trabalho, dirige-se ao banheiro, liga o rádio, tira a roupa e entra na banheira com um suspiro de alívio. Peggy Lee está cantando enquanto Arthur mergulha várias vezes a cabeça na água. É quando começa a ouvir o som de estalar de dedos vindo de dentro do armário do banheiro. Intrigado, sai da água e, pé ante pé, respira fundo, abre as portas do armário, arregala os olhos e faz um movimento de recuo ao perceber, oculta entre os cabides, uma mulher sentada, de olhos fechados, fascinada com o ritmo da música. Arthur conclui que aquela cena, no mínimo patética, foi planejada por seu sócio - uma espécie de brincadeira - com o intuito de dar-lhe as boas-vindas. Ele só não sabe ainda que essa mulher - que somente ele poderá ver dali em diante, um fantasma vivo, um corpo inerte numa cama de hospital em estado de coma profundo - irá mudar totalmente sua vida."

Aháááááá, eu não disse que voltava em breve? Shazam! Aqui estou!
Esse livro é excelente. Muito bom mesmo. A sinopse retrata perfeitamente do que trata o livro. E já aviso aos navegantes que não tem absolutamente NADA A VER com o filme. Mesmo pq, quando vc termina o livro, está com sangue nos olhos.
Hmmmm.... Agora vcs devem estar pensando, o que essa louca quer dizer.....ela não acabou de "falar" que o livro é excelente?
Sim, o livro é excelente, e a idéia do filme é mais ou menos a mesma....Mas pensem que o filme é um só, e o livro.....são dois..... Este é apenas a primeira parte da estória.
Assim, sugiro, aliás vou usar uma expressão inglesa mara: highly recommend que vcs estejam com o exemplar de ECONTRAR VOCÊ em mãos quando iniciarem a leitura de E Se Fosse Verdade, pois o livro termina em um momento crítico, e dá vontade de gritar o fato de não ter o livro por perto (presente, eu não tinha o livro por perto....imaginem minha felicidade).

Vamos lá!
O livro não tem mesmo nada a ver com o filme, só a idéia geral. Mesmo.
Arthur é arquiteto, não perdeu a esposa, é centrado, etc.
Peggy Lee é médica, mas ela sofre um acidente quando está saindo para bagunçar o coreto. Morre, e quase desistem de salvá-la, tão grave foi o acidente.
Mas, ela é salva e vira um fantasma. E pode usar todo tipo de roupa que quiser (adorey essa parte).
O livro conta como as coisas acontecem de modo sincronizado e, por que não dizer, impossível, quando algo tem que ser nosso. Quando as coisas têm que acontecer, sucedem vários fatos estranhos que conjuminam em uma perfeição chamada vida. Achei linda essa parte do livro. Fez com que eu refletisse muito sobre a inevitabilidade das coisas.
Enfim....Arthur aluga um apartamento bem assombrado pela Peggy. Adorei os dois.... As cenas são descritas com perfeição, e você consegue imaginar cada uma delas.
Os dois se apaixonam, claro, e começam a elaborar um plano para salvá-la, pois a família de Peggy pretende desligar os aparelhos.
Agora, fico em um baita dilema, pq a maioria assistiu o filme, e ae não seria um spoiler....Mas para os que não assistiram seria....Então vou optar pela sutileza....
Eles tentam de tudo para salvá-la, contato com a família, e tudo o mais....
Mas parece ser em vão, a família de Peggy está mesmo resolvida a realizar a última vontade dela, (quando viva, ela dizia que não queria ser mantida viva por aparelhos).
Será que Arthur conseguirá salvá-la?
Será que eles vão ficar juntos?
Tcharam......leiam e descubram.....vocês não vão se arrepender (só vão se arrepender se não tiverem em mãos o exemplar de Econtrar Você)!
Super recomendo!
Beijos!
Até daqui a pouco!

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